Ablação de nódulos por radiofrequência

A ablação de tireoide por radiofrequência segue os mesmos protocolos dos nódulos benignos. É realizada por meio de uma agulha fina, com a aplicação de anestesia local e sem a necessidade de cortes ou cicatrizes.

Um equipamento moderno de ultrassom é o responsável por auxiliar o cirurgião na localização exata do nódulo. A agulha é inserida de maneira precisa até atingir o local afetado.

Na técnica por radiofrequência, os médicos provocam uma espécie de efeito térmico que atinge as células indesejadas. Deste modo não há a extração da glândula tireóide, como ocorre na cirurgia habitual.

Esse processo desnatura as células, pois a agulha é conectada a um aparelho específico, responsável pela criação de um calor intenso que causa a necrose das células do nódulo tireoidiano.

✔️A ablação de nódulos tireoidianos por radiofrequência é uma técnica bastante conhecida na ablação de nódulos no fígado e que há alguns anos, já é usada para tratar nódulos benignos de tireoide que trazem desconforto no pescoço e que incomodam estéticamente como também podem ajudar no tratamento de nódulos que produzem hormonios como a doença de plummer.

✔️A ablação por radiofrequência usa o calor para destruir o nódulo. Com isso, ele vai reduzindo de tamanho por cerca de um ano. Nos primeiros seis meses essa redução é considerável, e depois vai se tornando mais lenta.

✔️ No período total é comum o nódulo apresentar uma diminuição de 80 a 90% de seu tamanho. Depois ele se estabiliza e não volta mais a crescer. As chances de recidivas são menores do que 5%.