Hipoparatireoidismo
Caracterizado pela queda dos níveis de PTH no organismo, o
hipoparatireoidismo ocorre em função de complicações pós-operatórias de cirurgias cervicais, sendo a mais comum a retirada da glândula tireoide (Tireoidectomia). Quando a cirurgia para retirada da tireoide é realizada corretamente, os riscos de complicações são menores, mas pode ocorrer a remoção acidental das paratireóides ou a interrupção do fluxo sanguíneo para essas glândulas.O tratamento do
hipoparatireoidismo é feito por meio da reposição de cálcio e vitamina D. Podem ser receitados medicamentos diuréticos que contribuem com a retenção do cálcio. Em casos mais específicos, existe a possibilidade de utilização do PTH injetável, mas esta é uma medicação ainda com uso restrito.
Hiperparatireoidismo
O hiperparatireoidismo é o contrário do hipoparatireoidismo, se manifestando como consequência da produção exagerada do PTH, em longo prazo e/ou em situações mais avançadas, desencadeando o surgimento de lesões de órgãos-alvo, como osteoporose e deformidades ósseas, cálculos urinários, calcificação de vasos sanguíneos, alterações psiquiátricas, gastrointestinais e dores pelo corpo.
O hiperparatireoidismo primário se origina na própria paratireóide, ou seja, é decorrente do aumento da produção de hormônios sem outra causa externa de estímulo. A causa mais frequente é o adenoma único, tumor benigno em que células de uma glândula passam a se multiplicar e produzir mais hormônios do que deveriam, perdendo o mecanismo de controle decorrente dos níveis de cálcio.
Os hiperparatireoidismos secundários ocorrem em consequência de outras alterações do organismo, tais como perda de cálcio pela urina em pacientes com insuficiência renal, falta de vitamina D, doenças inflamatórias intestinais e uso de determinadas medicações, por exemplo.
O hiperparatireoidismo terciário se dá quando o mecanismo do hiperparatireoidismo secundário é revertido, sem que os efeitos sobre as glândulas paratireoides cessem. Isso ocorre, por exemplo, com pacientes que tinham insuficiência renal grave e, após passarem por um transplante de rim, continuam com alterações do PTH e do cálcio, bem como de outras substâncias do sangue.
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