Endocrinologia
Tireoide é uma glândula com formato semelhante ao de uma pequena borboleta. Pesa entre 15 e 25 gramas e está situada no pescoço, logo abaixo do pomo-de-adão.
Ela produz os hormônios tri-iodotironina (T3) e tiroxina (T4).
Esses hormônios controlam o metabolismo corporal. Por isso, uma disfunção nessa glândula traz problemas de saúde em todo o corpo.
Na imagem acima podemos ver a localização da tireoide.
Para diagnosticar possíveis problemas na tireoide, o(a) endocrinologista realiza uma investigação clínica, avaliando os sintomas, apalpando a glândula para ver se há nódulos, aumento ou redução do tamanho. Após esse exame inicial, ele poderá solicitar exames mais específicos.
Dentre os exames, estão incluídos os exames de sangue (que server para medir os níveis dos hormônios tireoidianos), e também o teste de absorção radioativo (que usa o iodo como marcador para testar o funcionamento da tiroide).
Quando há produção insuficiente de hormônios da tiroide acontece o chamado hipotireoidismo. Com essa quantidade menor que a ideal desses hormônios no sangue, os órgãos e sistemas funcionam mais lentamente por falta de regulação do uso da energia.
Com esse problema acontecem alguns distúrbios, como: redução das batidas cardíacas, prisão de ventre e retardo no crescimento.
Observe os sintomas que podem ser sinais de hipotireoidismo: muito cansaço, dificuldades de concentração e sonolência, dores musculares e nas articulações, ganho de peso e aumento nos níveis de colesterol.
Hipertireoidismo acontece o contrário do hipotireoidismo, pois há a produção de hormônios em excesso.
Com esse excesso de hormônios, há mais energia, sendo assim os batimentos cardíacos se aceleram, levando a palpitações e aumento da pressão arterial.
Com toda essa energia, os sistemas trabalham com maior velocidade e a pessoa fica bem agitada, mas sente muito cansaço, com fraqueza muscular e mãos trêmulas.
Um dos sintomas é perda de peso, alterações no ciclo menstrual e na fertilidade.
Após consultar com seu endocrinologista de confiança, com o diagnóstico em mãos, se houver algum tipo de distúrbio, o médico responsável irá indicar o melhor tratamento para cada caso específico.
Na maioria dos casos, o problema pode ser controlado com o uso de medicamentos que regulam a excreção dos hormônios, mantendo os níveis dessas substâncias dentro da normalidade.
O hipotireoidismo, que é a baixa produção de hormônios como já vimos, não tem cura, sendo necessário fazer a reposição hormonal, que na maioria das vezes é para vida toda.
No hipertireoidismo os remédios são os antitireoidianos, e agem reduzindo a produção dos hormônios.
Em alguns casos de hipertireoidismo, o endocrinologista pode indicar a ingestão de iodo radioativo. É um tratamento que cura o problema, mas destrói a glândula, sendo necessário o uso de medicamentos para substituir os hormônios por toda a vida.
A cirurgia para a retirada da tiroide é indicada quando há aumento de bócio ou suspeita de câncer, nódulo funcionante, hipertireoidismo refractario ao tratamento clínico ou ao iodo radioativo.
Os hormônios da tireoide agem ativamente na função de órgãos vitais como o cérebro, o coração, o fígado e os rins.
Várias áreas importantes como a memória, a concentração, o controle emocional e o humor também dependem do equilíbrio da tireoide, que ainda tem relação com a fertilidade e com a regulação dos ciclos menstruais, além de influenciar o crescimento e o desenvolvimento na infância e na adolescência. A importância do bom funcionamento dessa glândula é extrema.
Sendo assim, se tiver algum sintoma ou notar algum caroço na base do pescoço, região em que essa glândula está localizada, procure sempre seu endocrinologista de confiança, agendando sua consulta e realizando os exames clínicos, como mencionados nessa página.
Preencha os campos ao lado corretamente. Retornaremos o mais breve possível. Teremos prazer em agendar sua consulta.